A taxa de desocupação, como é chamado o desemprego medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), recuou de 9,3% para 9,1% no mês de julho de 2022. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) e mostram que, no trimestre formado pelos meses de maio, junho e julho, a taxa recuou 1,4 pontos em relação aos 10,5% registrados na média de fevereiro, março e abril. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a queda foi de 4,6 pontos percentuais.
Além da melhora nos índices de desemprego, o IBGE também registrou uma leve recuperação da renda do trabalhador brasileiro, mas ainda em patamares inferiores aos do mesmo período do ano passado. Se em maio, junho e julho de 2021 o rendimento médio habitual era de R$ 2.773, em fevereiro, março e abril de 2022 havia caído para R$ 2.618 e, agora, está em R$ 2.693.
Ocupação
O contingente de brasileiros que estão ocupados passou a 98,7 milhões, um recorde na série histórica do IBGE, que começou em 2012. O nível de ocupação está em 57%, 1,1 ponto percentual a mais do que no trimestre anterior.
A subutilização, por sua vez, ficou em 20,9%, a menor desde o trimestre encerrado em junho de 2016. Nos últimos três meses, a taxa caiu 1,6 ponto percentual. Hoje, o contingente subutilizado é de 24,3 milhões de pessoas.