Escrito por Ana Carolina Ávila
O governo de Minas Gerais começou no último domingo (27) uma campanha em televisões, rádios e internet para conscientizar a população sobre a importância da vacinação infantil. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), 742 municípios estão com alto risco de reintrodução de doenças que poderiam ser evitadas com a imunização em crianças menores de 2 anos.
A estratégia da campanha é contar o depoimento de Carlos Eduardo Rodrigues Vale, de 49 anos. Morador de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ele teve poliomielite aos 2 anos de idade, quando a vacinação contra a doença ainda tinha sido difundida no país.
“Tem doenças que nem existiam mais, que estão voltando porque a gente não está mais vacinando as nossas crianças. E elas podem até matar”, diz durante a campanha. Carlos vive hoje com sequelas deixadas pela poliomielite pois não foi vacinado quando criança.
A campanha de vacinação contra a poliomielite em Minas não atingiu a meta de 95% preconizada pelo Ministério da Saúde e, por isso, foi prorrogada duas vezes durante 2022. Ademais, durante a campanha, apenas 84,30% de crianças com idade entre 1 e 4 anos foram vacinadas, o número equivale a 881.235 mil vacinados.
A vacina contra a poliomielite faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS), está disponível nas unidades básicas de saúde do estado de Minas Gerais.