Uma família de Divinópolis fez uma ceia natalina para homenagear os garis que trabalham na coleta de lixo. A pedido dos netos, que são fãs desses profissionais, Maria do Carmo Diniz preparou uma noite especial com direito a bolo, salgado e refrigerante.
A ceia aconteceu no dia 1º de dezembro no Bairro São José. Um vídeo cedido ao g1 pela família mostra como foi o encontro dos garis com a Sophia, de 8 anos, o Miguel, de 5, o Davi, de 3, e a Maria Laura, de 13 anos, que é sobrinha da Maria do Carmo.
Conhecida como Karminha, ela contou à reportagem que o neto Miguel mora com ela e tem o costume de ficar na janela observando o trabalho dos garis.
A ideia de fazer uma ceia especial para os trabalhadores partiu de um questionamento que Miguel fez para a avó.
“Ele me perguntou se eles não teriam natal, então eu resolvi fazer essa surpresa para eles. Miguel pediu para comprar os gorros de Papai Noel e eu comprei. Comprei também camisas e tive parceiros na ceia, amigos que abraçaram a causa e doaram refrigerantes, a padaria deu salgados e oferecei essa noite para eles”, conta.
O encontro com os garis
Outro vídeo também feito pela família mostra a euforia das crianças aguardando a chegada dos garis com direito a um ‘grito de guerra’ especial.
Segundo Karminha, a chegada dos garis foi o momento mais aguardado para os netos e sobrinha. Entusiasmados, eles receberam os trabalhadores com muitos abraços.
“Os meninos [garis] que participaram ficaram emocionados, o Miguel ficou tão emocionado que na noite anterior ele não conseguiu nem dormir, esperando esse momento. O Davi e a Maria Laura quando viram eles chegando já logo gritaram amigão”.
Após a recepção, todos se deliciaram com a ceia.
A noite do dia 1º de dezembro ficou marcada na memória da família, que pretende repetir a confraternização para homenagear a segunda turma de garis que também trabalha na coleta de lixo do bairro.
“Eles trabalham no sistema de 12×36 horas, então tem outra equipe e vamos fazer para eles também. É uma coisa simples, mas que muda o dia a dia deles, sei o tanto que é difícil o trabalho deles”, completa.