Jornal da Cidade Regional

Operação contra frigoríficos apreende quase 500 quilos de carnes impróprias para consumo em Formiga

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Quase 500 quilos de carnes impróprias para consumo foram apreendidos nesta segunda-feira (18) durante a operação “Fort Summer”, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que teve como alvo frigoríficos em Formiga.

Segundo o MPMG, parte da carnes imprópria para consumo era usada na merenda escolar de escolas municipais. A Prefeitura se manifestou por meio de nota.

A operação “Fort Summer” foi deflagrada pelo MP, com o apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais (Ceda), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Procon Estadual e da Polícia Militar (PM).

Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas e nas empresas dos investigados, que não tiveram os nomes divulgado. Três celulares foram apreendidos e ninguém foi preso.

A Prefeitura afirmou que “trabalha para que alimentação de qualidade seja fornecida aos alunos das diversas instituições de ensino da rede municipal de educação”. Veja a nota na íntegra mais abaixo.

Transporte de animais pelas empresas investigadas na operação ‘Fort Summer’ em Formiga

Investigação

Frigoríficos que vendem carne imprópria para consumo são alvo de operação em Formiga

A investigação foi iniciada pelo MPMG para apurar uma série de crimes, incluindo furto e receptação de gado, maus-tratos animais, falsidade ideológica, delitos ambientais e possíveis casos de lavagem de dinheiro.

Foi descoberto que os acusados estavam envolvidos em diversas atividades criminosas, como:

adulteração e venda de produtos alimentícios corrompidos;

mistura de mercadorias de diferentes espécies para vendê-las como produtos puros a preços mais elevados;

compra de animais doentes a preços baixos;

abate clandestino e venda de carne imprópria para o consumo humano.

Segundo o MPMG, uma parte significativa da carne imprópria obtida por meio dessas práticas criminosas era destinada à merenda escolar. As empresas acusadas conseguiam sucesso em licitações para o fornecimento de carne às escolas devido aos baixos custos.

Além disso, os investigados não seguiam os procedimentos legais para o manejo e abate de animais, resultando em maus-tratos.

O grupo também foi acusado de usar indevidamente selos públicos, como etiquetas e carimbos do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

Prefeitura comenta operação

“A Secretaria Municipal de Educação e Esportes teve conhecimento da operação deflagrada pelo Ministério Público, na manhã desta segunda-feira, 18 de março, por meio das publicações feitas em sites de notícias.

A primeira ação da equipe gestora, diante do fato negativo e surpreendente, foi solicitar à Procuradoria Municipal que buscasse orientações junto ao Ministério Público.

Em Formiga, a Administração Municipal trabalha para que alimentação de qualidade seja fornecida aos alunos das diversas instituições de ensino da Rede Municipal de Educação”.

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