O governo de Minas Gerais decretou, nesta terça-feira (27), situação de emergência sanitária animal devido ao risco de disseminação da gripe aviária no estado. A decisão foi tomada após a confirmação de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves ornamentais (dois gansos e um cisne negro silvestre) em um sítio na cidade de Mateus Leme, na Grande BH.
Segundo a prefeitura local, não há motivo para pânico, e todas as medidas estão sendo rigorosamente cumpridas.
📊 Impacto no comércio e produção
✅ O caso não afeta o comércio exterior, pois apenas surtos em granjas comerciais são considerados.
✅ O vírus não oferece risco à saúde humana pelo consumo de carne ou ovos.
❗ Porém, ele pode levar à morte de aves e prejudicar a produção agropecuária.
Minas é o segundo maior produtor de ovos do país e o quinto na produção de galináceos, destacando a importância das medidas preventivas.
🛡️ Medidas já adotadas
- Descarte preventivo de 450 toneladas de ovos férteis vindos do RS, onde foi confirmado o primeiro caso em granja comercial no Brasil.
- Mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para conter o avanço do vírus.
- Aplicação do Plano de Contingência da Influenza Aviária, implementado em 2022.
🌍 Contexto nacional
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) informou que o caso em Minas foi analisado em uma ave silvestre, ressaltando que as aves migratórias são o principal vetor de introdução do vírus no Brasil.
➡ Acompanhe atualizações no portal oficial do governo de Minas Gerais e no site do MAPA.
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