Inverno Chegou: Como Proteger Seu Pet das Baixas Temperaturas

Especialista alerta para a importância de redobrar os cuidados com filhotes, idosos e animais de pequeno porte ou com pouca pelagem durante a estação mais fria.

Com a chegada das baixas temperaturas, não são apenas os humanos que sentem os efeitos do frio. Os animais de estimação também são suscetíveis ao inverno, e a falta de atenção a detalhes na rotina pode comprometer seriamente a saúde dos bichinhos. Segundo Richardson Zago, especialista em comportamento canino da Zago Adestramento e sócio-fundador do Patinhas Urbanas, é fundamental redobrar os cuidados durante essa estação, especialmente com filhotes, cães idosos, de pequeno porte ou com pouca pelagem.

Abrigo Adequado e Conforto Térmico

O primeiro passo para garantir o bem-estar do seu pet no frio é observar onde ele costuma descansar. “O local deve ser quente, seco e protegido de correntes de ar. Camas elevadas, cobertores e almofadas ajudam a manter o animal aquecido”, orienta Zago. Se o animal for se hospedar em um hotel para pets, é crucial verificar se o ambiente é fechado, aquecido e se há a opção de oferecer mantas nas noites frias. Caso contrário, não se esqueça de enviar uma manta na bagagem do seu companheiro.

Roupas e Higiene

Mesmo em ambientes com atividades físicas frequentes, como creches para pets, o uso de roupas apropriadas é recomendado. “Animais com pouca pelagem devem ir agasalhados. Os monitores saberão se é necessário retirar a roupa caso o pet apresente sinais de calor. Tecidos confortáveis e que não restrinjam os movimentos são os mais indicados”, explica o especialista.

Quando o assunto é higiene, a recomendação é evitar banhos caseiros em dias muito frios. “Além do desconforto, a água em temperatura inadequada pode causar doenças respiratórias. Em pet shops e creches, os profissionais sabem ajustar a temperatura da água e utilizam equipamentos que agilizam o processo, sem expor o animal a riscos”, afirma Zago.

Passeios e Grupos Vulneráveis

Passeios ao ar livre também exigem atenção redobrada. O ideal é que sejam feitos nos horários mais quentes do dia. Além disso, é importante proteger o pet com roupas adequadas (exceto raças adaptadas ao frio) e evitar saídas em dias chuvosos, que podem agravar a sensação térmica.

Grupos mais vulneráveis, como filhotes, idosos e animais doentes, demandam cuidados ainda mais específicos. “Fique atento a sinais de hipotermia, como tremores, rigidez muscular, sonolência e extremidades frias, como pontas das orelhas, focinho e almofadas das patas”, alerta Zago.

Por fim, o especialista reforça que os pets também podem ficar gripados. “É fundamental manter as vacinas em dia, pois o frio compromete o sistema imunológico e aumenta a incidência de doenças respiratórias. Além disso, consulte um veterinário nutrólogo para avaliar se é necessário ajustar a dieta e estimular a ingestão de água, já que o consumo tende a cair durante o inverno”, conclui Richardson Zago.

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