Subiu para 13, o número de tremores de terra em Divinópolis, em uma semana. No último sábado (15) foram seis registros, na madrugada e pela manhã. Na sexta-feira (14) foram dois registros. Todos os tremores foram constatados pela Rede Sismográfica Brasileira (RSBR).
O primeiro registro foi na segunda-feira (10), o tremor foi 3.0 na Escala Richter, o número é considerado magnitude baixa. Os demais registros variam entre 1.6 e 2.9 de magnitude.
A Prefeitura disse, após o segundo registro, na quinta-feira (13), que entrou em contato com a Central de Sismologia, do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosférica da Universidade de São Paulo para notificar e saber mais informações sobre o ocorrido.
Os tremores foram sentidos por moradores dos bairros Lagoa dos Mandarins, Icaraí, Centro Industrial, Ponte Funda, Belvedere, Manoel Valinhas e Danilo Passos.
Registros na RSBR
Tremores de terra registrados em Divinópolis
Data | Hora | Magnitude |
15/01 | 10h26 | 1.9 |
15/01 | 10h23 | 2.4 |
15/01 | 8h38 | 2.1 |
15/01 | 6h34 | 1.8 |
15/01 | 4h45 | 2.4 |
15/01 | 4h39 | 1.6 |
14/01 | 18h04 | 2.2 |
14/01 | 0h04 | 1.6 |
14/01 | 23h58 | 2.0 |
13/01 | 19h30 | 1.8 |
13/01 | 15h32 | 2.9 |
13/01 | 15h25 | 2.8 |
10/01 | 20h13 | 3.0 |
Chamados
Quando ocorreu o segundo abalo sísmico, o g1 procurou o Executivo e o Corpo de Bombeiros para saber se houve algum registro de atendimento por causa do fato.
Segundo a Prefeitura, foram muitas pessoas que ligaram para questionar o que teria ocorrido. Não houve registros por parte dos bombeiros.
Diante dos chamados, a Administração Municipal emitiu uma nota e disse que a vice-prefeita Janete Aparecida (PSC), juntamente com o prefeito Gleidson Azevedo (PSC), o secretário de Administração, Thiago Nunes, e a diretora de Comunicação, Samara Souza, entraram em contato com a Central de Sismologia, do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosférica da Universidade de São Paulo para notificar e saber mais informações sobre o ocorrido.
“Jackson Calhau Souza, que faz parte do corpo técnico administrativo do setor, solicitou que todo divinopolitano que tenha sentido o tremor deve acessar link, na área ‘Sentiu Ai’ e informar sobre o ocorrido. O relato dos divinopolitanos pode auxiliar os estudiosos a descobrirem as possíveis causas dos tremores sentidos na cidade, nos últimos dias”, finalizou a nota.
Tremor de terra
De acordo com a RSBR, tremores com magnitude de 2 a 4 são semelhantes ao impacto da passagem de um veículo grande e pesado. Magnitude entre 4 e 6 quebra vidros, provoca rachaduras nas paredes e desloca móveis.
Ainda segundo a RSBR, magnitude entre 6 e 7 provoca danos em edifícios e destruição de construções frágeis. Magnitude entre 7 e 8 danos graves em edifícios e grandes rachaduras no solo e magnitude entre 8 e 9 provoca destruição de pontes, viadutos e quase todas as construções e magnitude maior que 9 destruição total com ondulações visíveis.