Jornal da Cidade Regional

O centenário José Adolfo Corrêa

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Um dos precursores do progresso deste país, Ele, em toda a sua vida, foi mestre de obras, nas empresas de construção pesada. Nasceu em Santo Antônio do Amparo em 1922. O pai, Adolfo Corrêa, era agricultor e a mãe, Sebastiana Cândida de Jesus, era do lar.

A trajetória de José Adolfo Corrêa nestes 100 anos de vida – completados recentemente- fez com que o Jornal da Cidade o procurasse, na residência de sua filha Magaly Corrêa, em Arcos, e ouvisse dele algumas estórias, já que ele faz parte da história do desenvolvimento e desbravamento do Brasil.

José Adolfo trabalhou em muitas empresas de construção pesada como a Construtora Triângulo – a primeira em que trabalhou – de 1948 a 1953 e posteriormente foi para a Construtora Mendes Júnior, onde ficou de 1968 até 1982. 

Funcionário dedicado, foi adquirindo experiência, e dentre as várias empresas em que trabalhou uma delas foi, em Itabirito (MG), na rodovia para extração de minério e na construção da Ferrovia do Aço, em Bom Jardim, Sul de Minas Gerais.

Sua residência, até então, era em Formiga (MG), e ele, casado com a formiguense Djanira Fernandes, filha do formiguense João Carlos Fernandes, a família morou ali até 1970. 

José Adolfo e dona Djanira tiveram, em Formiga, as filhas Eloise Magaly Corrêa e Ângela Maria Corrêa. E em 1970 a família mudou para Belo Horizonte.

Desbravando o norte do país – em plena ditadura militar onde as atenções se voltaram para o desbravamento do norte do país, José Adolfo estava lá, trabalhando na construção da Perimetral Norte, no Amapá, na Construtora Mendes Júnior e trabalhou até 1974 na construção da Transamazônica, nos estados do Pará e Amazonas. De 1975 a 1979 trabalhou na construção do Anel Rodoviário, no Paraná.

José Adolfo era mestre de obras, comandava cerca de 200 funcionários, como mestre de obras não podia ir em casa, e, segundo ele “a família o visitava na obra” onde ambos podiam matar a saudade.

Terra inóspita, precisando ser desbravada, o progresso teria que chegar ali – conforme chegou- com tribos de índios, local cheio de malária e cobras venenosas, no advento da construção da Transmaranhão, no estado do Maranhão.

José Adolfo, fã do atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, teve como última empresa, a construção da Rodovia Ayrton Sena, em São José dos Campos (SP) e veio a se aposentar somente em 1982, quando ainda trabalhava na construção da Rodovia Régis Bittencourt (Br 116), uma Autopista que liga as cidades de São Paulo (SP) a Curitiba no Paraná.

Seo José Adolfo Corrêa, com 100 anos de idade completos, disse, textualmente, que se for votar, votará em Jair Messias Bolsonaro.

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