O projeto “Hora de Plantar” foi lançado em Nova Serrana na segunda-feira (18). A iniciativa tem como objetivo estimular a agricultura familiar para a produção de gêneros alimentícios, principalmente os adquiridos pela Prefeitura para utilização na merenda escolar.
O projeto surgiu da necessidade de suprir a demanda do déficit de produtos que constantemente estão em falta no cardápio escolar, como mandioca, pimentão, alho, vagem, repolho, feijão, milho verde, brócolis, couve flor, almeirão, batatas, manga, abacate, mamão, melancia, abacaxi, entre outros.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo destacou que além de contribuir para a confecção de um cardápio nutritivo e balanceado para os alunos das unidades escolares do município, a agricultura familiar promove a economia local e a geração de emprego e renda.
Como participar
Podem participar os produtores rurais classificado na agricultura familiar lei nº 11.326/2004, que praticam atividades no meio rural e que tem até quatro módulos fiscais conforme enquadramento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
O produtor interessado deverá procurar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, na sala B-19 do Centro Administrativo. Será feita uma análise de enquadramento e, posteriormente, uma visita técnica na propriedade para orientar a produção.
Os produtos com maior demanda em Nova Serrana são: mandioca, pimentão, tomate, jiló, pimenta, alho, vagem, repolho, feijão, milho verde, brócolis, couve, couve-flor, alface, almeirão, batatinha, batata doce, batata baroa, cara, inhame, açafrão, cenoura, beterraba, salsinha, cebolinha, cebola, quiabo, abóbora, abobrinha, farinha de mandioca, polvilho, feijão e amendoim.
As frutas são: limão, laranja, mexerica ponkan, mexerica carioca, abacaxi, mamão, melancia, pitaya, banana prata, banana caturra, manga, coco.
Convênio
A Prefeitura firmou convênio com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) e fará o acompanhamento das famílias e produtores, inserida no agronegócio e com a produção de alimentos, visando o fomento da atividade e a geração de emprego e renda.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) orienta que 30% dos alimentos utilizados na alimentação sejam adquiridos no mercado local e, principalmente, de quilombolas, aldeias indígenas, associações, cooperativas e agricultores familiares, valorizando localmente produtos de alta qualidade produzidos de forma caseira e orgânicos, incentivando a qualidade e a saúde.
